É no trabalho de campo que a gente aprende sobre o dia a dia e as necessidades das comunidades mais vulneráveis. É no olhar de quem busca amparo e oportunidade, é na observação das condições de vida, na experiência de passar algumas horas próximo, conversando, no sentir profundo e sensível de cada um de nós. Depois de um momento de conexão, é impossível se descolar dessa realidade que agora faz parte da minha.
Na última sexta, as Cozinhas Solidárias da Dona Clélia e da Diana se juntaram para uma ação especial no bairro de Guadalupe, um dos mais antigos de Tabatinga e onde funcionou um dos primeiros portos da cidade. Distribuímos 185 quentinhas para as famílias. Elas nunca tinham feito algo juntas e agora temos uma rede de solidariedade em Tabatinga. Tenho essa vontade de juntar pessoas onde estou. Se chegamos aqui é porque somos coletividade. Somos comunidade.
Na região ocupada por palafitas (para a população se prevenir no período de cheia do Rio Solimões), vivem brasileiros, colombianos e peruanos. A maioria não tem trabalho ou qualquer assistência. E por isso o bairro virou uma das prioridades da Dona Clelia, que planeja um atendimento contínuo da sua cozinha por lá, para garantir alimentação nutritiva aos moradores.
Muito orgulho de vocês duas, Clelia e Diana. Gratidão por vocês confiarem na @gastromotiva e no @i.acariquara e no @institutococacolabrasil por acreditarem nesses territórios!
Parabéns ao @lucashyltler pelo empenho e dedicação na organização do evento!
E um obrigado enorme ao @armv1984 por todo o apoio na nossa jornada no Amazonas.
As imagens são do fotógrafo voluntário Antônio Caldas (@a.caldas03). Obrigado pelos registros!
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